Não é novidade nenhuma que todo mundo tem uma série de problemas. Não importa a idade, o gênero, a classe social, o lugar que moramos, as roupas que vestimos – sejam garotos adolescentes ricos em Harajuku, no Japão, vestidos de personagens de animes favoritos ou mulheres adultas pobres da América Latina, usando roupas surradas do excessivo trabalho: todos temos questões a serem solucionadas.
Às vezes, esquecemos dessa verdade clichê absoluta e achamos que os problemas que a nós – e somente nós – pertencem são os problemas-foco do mundo, senão do universo. Não há abertura de consciência para compreender que existem outras pessoas no planeta. Algumas pessoas, de suma importância, que se encontram tão próximas, acabam se distanciando por perderem a paciência com o nosso egoísmo. Pode ser que essa distância também é dada por nós mesmos, que dissolvemos as possibilidades de estar perto com desvios de atenção cada vez mais constantes - o computador, a televisão, o celular que nos aliena; "amizades" que não nos acrescentam absolutamente nada; eventos, festas, passeios que se tornam fugas; o trabalho excessivo, o estudo cansativo; até mesmo os problemas em si tornam-se vias de quilômetros de distância daqueles que são imprescindíveis para nossa existência.
Por fim, encontramo-nos em nosso mundinho, esse mundinho tão egoísta, tão individual, que nos torna pessoas mesquinhas, ignorantes, cegas, que não enxergamos a realidade do alheio. Enquanto um amigo passa por dificuldades financeiras, acabamos por reclamar pela falta de dinheiro para comprar supérfluos. Choramos por uma unha quebrada, uma espinha no rosto, um corte de cabelo malsucedido, quando existem pessoas perdendo cabelo, sofrendo com hematomas e feridas, perdendo as forças por se submeterem a tratamentos com medicação intensa. Reclamamos de carência de atenção, ao passo que outros sofrem em seus lares com violência doméstica, hostilidade e assédio moral no trabalho, bullying na escola.
Será que é muito difícil tirar a venda do "meu" e colocar o óculos do "nosso", pra enxergar que existem pessoas em situações muito mais constrangedoras, difíceis e que demandam mais atenção - e cuidado, acima de tudo?
Lágrimas no velório de soldados mortos na guerra do Afeganistão.
Fonte: Metro.co.uk
Enfim, é difícil não priorizar os próprios problemas. Contudo, não podemos nos imobilizar e não agir mediante o estado dessas pessoas que, muitas das vezes, só precisam de ser ouvidas!
Sei que nem todos andam com lenços na bolsa, mas não custa nada gastar poucas horas que sejam para enxugar as lágrimas daqueles que sofrem. Dividir palavras meigas, encorajadoras; iluminar esperanças com um sorriso. E o mais legal de tudo isso - quem ganha mais? Existe satisfação maior do que aquela de ver o contentamento de outrem?
Sei que nem todos andam com lenços na bolsa, mas não custa nada gastar poucas horas que sejam para enxugar as lágrimas daqueles que sofrem. Dividir palavras meigas, encorajadoras; iluminar esperanças com um sorriso. E o mais legal de tudo isso - quem ganha mais? Existe satisfação maior do que aquela de ver o contentamento de outrem?
Ralph Guidry, à esquerda, membro do time de futebol americano dos EUA K-State, compartilha uma risada com Kate, uma paciente de 4 anos, no Texas Scottish Rite Hospital (Hospital do Rito Escoteiro do Texas), na quinta-feira, dia 05 de janeiro de 2012. Todo o time de futebol visitou o hospital para dar autógrafos e misturar-se com as crianças.
Ainda assim, se pra você é muito difícil ou desconcertante, que tal perguntar "Tudo bem?"
Tudo bem?
Ei Luiis!!!
ResponderExcluirQue bacana seu blog!! Li alguns posts, com o tempo vou lendo os antigos também!!!
Você sempre com reflexões realistas e fazendo pessoas abrirem os olhos para o mundo!!!
Parabéns pelo blog!
beijos.
Obrigado, Dri!
ResponderExcluirSempre procuro postar conteúdo com muito carinho.
Espero que goste dos próximos também!
Beijos!